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Fique sabendo por que o WhatsApp ficou fora do ar em todo o mundo nesta quarta-feira

O WhatsApp ficou fora do ar entre o fim da tarde e a noite desta quarta­feira (3). Usuários de diversas partes do mundo relataram uma queda de conexão no popular mensageiro ­ o problema ainda persistiu por mais de duas horas até por volta das 19h30, quando o app passou a funcionar novamente. 

O aplicativo não deu detalhes da falha e disse apenas que trabalhava para corrigir o problema "o mais rápido possível". Ainda depois que o problema principal foi resolvido, o app seguiu com algumas falhas periféricas, como problemas de notificações (principalmente no iOS) e falhas no WhatsApp Web. A falha afetou a conexão dos usuários, que não conseguiram se comunicar com seus contatos tanto na rede wi­fi quanto nos dados móveis. 

O problema a princípio não parecia geral, mas cresceu e atingiu usuários do mundo todo. O WhatsApp tem 1,2 bilhão de usuários ativos por mês no mundo. 

Fundador do Facebook e atual dono do WhatsApp, Mark Zuckerberg pediu desculpas pela inconveniência em um comentário na sua página dentro da rede social e afirmou que trabalhavam para resolver a falha. 

Reprodução Nas redes sociais, circulam informações de que o mensageiro ficaria fora do ar por 10 dias e que a queda até poderia ter a ver com ações por causa da "baleia azul". 

Isso deve ser sempre encarado como apenas boatos sem fundamento. O problema foi registrado pelo site Down Detector, que serve para usuários denunciarem problemas de conexão com produtos. Houve um pico de avisos de falha no WhatsApp iniciado por volta das 17h. 

Pelo mapa disponível, as falhas eram apontadas por usuários do mundo inteiro: Américas, Europa, África do Sul, Oriente Médio, Rússia... 

No Twitter, usuários também reclamaram do problema enfrentado com o mensageiro. O termo "WhatsApp" chegou a ficar em primeiro lugar nos assuntos mais comentados da rede social no mundo inteiro, superando o decisivo debate presidencial francês desta noite



Fonte : UOL Tecnologia
Foto   : Site Down Detector

Alguns usuários do país conseguem se conectar ao WhatsApp, mesmo com bloqueio

Alguns usuários do país têm relatado que conseguem se conectar ao WhatsApp após o bloqueio do app na tarde desta segunda-feira (2). Algumas pessoas acessam o aplicativo por Wi-Fi empresarial, que podem usar endereços estrangeiros para acessar a rede; já outras não são clientes das operadoras que receberam a ordem para bloquear o acesso ao WhatsApp. Cerca de 2 milhões de pessoas enquadram-se neste caso.

A maioria dos usuários de 3G e 4G, das operadoras, estão com o Whats app bloqueados. Os que utilizam WI-FI ainda não foram bloqueados, e informação é que não serão. 

Usuários de operadoras como Algar, com cerca de 1,7 milhões de usuários de banda larga fixa e linhas de celular em São Paulo, Minas Gerais e no Centro-Oeste do país; Sercomtel, com 226 mil usuários em Santa Catarina e Paraná; e Porto Seguro Conecta, que tem 80 mil celulares em DDD 11, 12, 13, 19 e 21, estão com acesso normal ao app.

As grandes empresas de telefonia móvel e fixa do Brasil receberam a ordem para bloquear o aplicativo. Vivo e Net confirmam o bloqueio na rede de banda larga fixa, o que impede o acesso por Wi-Fi. Vivo, Claro, Oi, Tim e Nextel também já confirmaram o bloqueio. Essas empresas respondem por 256,2 milhões de linhas de celulares.

Vale lembrar que usuários de fora do Brasil têm acesso normal ao WhatsApp, que só foi bloqueado por operadoras nacionais.

Whats APP ficará bloqueado por 72hs

A Justiça mandou as operadoras de telefonia fixa e móvel bloquearem o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp em todo o país por 72 horas. A medida começará a valer a partir das 14h desta segunda-feira (2). A decisão, de 26 de abril, é do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE).

As cinco operadoras —TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel— já receberam a determinação e informaram que vão cumprir. Em caso de descumprimento, estarão sujeitas a multa diária de R$ 500 mil.

Consultadas, as operadoras afirmam que irão cumprir a decisão e ainda estudam se vão entrar com recurso judicial para tentar derrubar o bloqueio. O Sinditelebrasil, associação que representa o setor, está acompanhando esse processo junto às teles e ainda não definiu de que forma o setor irá se posicionar.


Apesar de as teles e o aplicativo travarem uma disputa comercial, o bloqueio é um transtorno para as operadoras. O WhatsApp funciona com mudança de registro de computadores e isso torna o trabalho de bloqueio bastante complicado para as teles, que podem ser punidas caso não consigam implementar o bloqueio plenamente.

Da última vez, a Claro foi uma das operadoras que reclamou de que o WhatsApp se valia desta particularidade técnica do serviço para furar o bloqueio intencionalmente. O aplicativo teria mudado rapidamente os registros para dificultar o bloqueio.

HISTÓRICO

O juiz Marcel Montalvão é o mesmo que, em março, mandou prender o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan. Na época, a decisão ocorreu após a empresa não colaborar com investigações da Polícia Federal a respeito de conversas no WhatsApp em processo de tráfico de drogas.

Uma medida do início de abril deve dificultar ainda mais a colaboração do aplicativo com a Justiça. O WhatsApp adotou a criptografia "end-to-end" (no qual apenas as pessoas na conversa podem ler as mensagens -nem mesmo as companhias podem acessar a comunicação) em todos os seus aplicativos e em mensagens e tipos de arquivos.

Em dezembro, o WhatsApp havia sido bloqueado no Brasil por 48 horas devido a uma investigação criminal. Na ocasião, as teles receberam a determinação judicial com surpresa, mas a decisão não durou 48 horas.

O bloqueio foi uma represália da Justiça contra o WhatsApp por ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais. O aplicativo pertence ao Facebook.

Em fevereiro, um caso parecido ocorreu no Piauí, quando um juiz também determinou o bloqueio do WhatsApp no Brasil. O objetivo era forçar a empresa dona do aplicativo a colaborar com investigações da polícia do Estado relacionadas a casos de pedofilia.

A decisão foi suspensa por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí após analisar mandado de segurança impetrado pelas teles.