-A senhora sabe que amanhã(hoje) é o "Dia do Fico?
-É mesmo? No Horti-fruti ou no Green-fruti? Vou comprar,eu adoro "fico" chega me dar água na boca. Hoje a banana estava em promoção no Horti-fruti. (respondeu a senhora me dando a dica da promoção.
Rsss....assim caminha a humanidade......
Foi ai que resolvi falar escrever hoje sobre o "Dia do Fico".
E essa aula eu não faltei e me lembro da Professora Esperança, a mesma citada na música de Renato Russo, mostrando essa passagem na historia.(Renato Russo estudou no mesmo colegio que eu estudei na Ilha do Governador, Rio de Janeiro).
O que mais me lembro era o nome enorme que D. Pedro I tinha, e isso tve que pesquisar pois não deu para guardar ate hoje o nome dele inteiro.
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Que nome grande da "peste heimmm??
Nós o conhecemos como D. Pedro I, filho de D. João e de Dona Carlota Joaquina.
Quando chegou ao Brasil tinha apenas seis anos. Formou sua personalidade longe de Portugal o que o tornava alguém bem mais envolvido com os costumes da colônia. Se tornou bem Brasileiro.
O pai dele,D. João, regressou a Portugal em 1821, deixando ele no Brasil. Pesquisando na internet sobre este acontecido em nossa historia, fui sabendo que em 1807, com o objetivo de expandir seu poder sobre o continente europeu, Napoleão Bonaparte planejava uma invasão sobre o reino de Portugal, e, para escapar dos franceses, a família real portuguesa transferiu-se para o Brasil, que se tornou o centro do Império português.
A chegada da família real teve um grande significado para o desenvolvimento do país que até então, era uma das colônias portuguesas. A fixação da corte no Rio de Janeiro teve inúmeras consequências políticas e econômicas, dentre as quais devemos destacar a elevação do país à categoria de Reino Unido, em 1815. O Brasil então deixava de ser colônia.
Entretanto, fiquei sabendo também que cinco anos depois, com as reviravoltas da política européia e o fim da era napoleônica, uma revolução explodiu em Portugal. As elites políticas de Lisboa adotaram uma nova Constituição e o rei Dom João VI, com medo de perder o trono, voltou do Rio para Lisboa, deixando aqui seu filho, dom Pedro, na condição de príncipe-regente mandando em tudo.
As cortes de Lisboa, porém, não aprovavam as medidas tomadas por dom Pedro para administrar o país. Queriam recolonizar o Brasil e passaram a pressionar o príncipe para que também retornasse a Lisboa, deixando o governo do país entregue a uma junta submissa aos portugueses.
Claro que o "partido brasileiro" fez o possível e o impossível para que D. Pedro não fosse embora. Em poucos dias, recolheu 8 mil assinaturas implorando a d. Pedro que ficasse. Ele deve ter se sentido nas nuvens e disse a famosa frase:
O pai dele,D. João, regressou a Portugal em 1821, deixando ele no Brasil. Pesquisando na internet sobre este acontecido em nossa historia, fui sabendo que em 1807, com o objetivo de expandir seu poder sobre o continente europeu, Napoleão Bonaparte planejava uma invasão sobre o reino de Portugal, e, para escapar dos franceses, a família real portuguesa transferiu-se para o Brasil, que se tornou o centro do Império português.
A chegada da família real teve um grande significado para o desenvolvimento do país que até então, era uma das colônias portuguesas. A fixação da corte no Rio de Janeiro teve inúmeras consequências políticas e econômicas, dentre as quais devemos destacar a elevação do país à categoria de Reino Unido, em 1815. O Brasil então deixava de ser colônia.
Entretanto, fiquei sabendo também que cinco anos depois, com as reviravoltas da política européia e o fim da era napoleônica, uma revolução explodiu em Portugal. As elites políticas de Lisboa adotaram uma nova Constituição e o rei Dom João VI, com medo de perder o trono, voltou do Rio para Lisboa, deixando aqui seu filho, dom Pedro, na condição de príncipe-regente mandando em tudo.
As cortes de Lisboa, porém, não aprovavam as medidas tomadas por dom Pedro para administrar o país. Queriam recolonizar o Brasil e passaram a pressionar o príncipe para que também retornasse a Lisboa, deixando o governo do país entregue a uma junta submissa aos portugueses.
Claro que o "partido brasileiro" fez o possível e o impossível para que D. Pedro não fosse embora. Em poucos dias, recolheu 8 mil assinaturas implorando a d. Pedro que ficasse. Ele deve ter se sentido nas nuvens e disse a famosa frase:
"Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico."
Por isso esse dia é conhecido como "Dia do Fico". Era o dia 9 de janeiro de 1822. Ai que começou a Independência do Brasil. Estamos a seis meses da independência.
A partir daí, D. Pedro "pulou de cima do muro" e se posicionou a favor da ruptura com Portugal. O processo para a independência começou a rodar em altíssima velocidade. Os portugueses que se revoltaram aqui no Brasil contra a decisão foram reprimidos. D. Pedro também determinou que nenhum decreto que as Cortes inventassem lá em Portugal teria sentido aqui, a não ser que ele próprio o assinasse com um "Cumpra-se".
Portugal ficou "P da Vida" e mandou tropas para cá, que o imperador logo tratou de despachar de volta.
A partir daí, D. Pedro "pulou de cima do muro" e se posicionou a favor da ruptura com Portugal. O processo para a independência começou a rodar em altíssima velocidade. Os portugueses que se revoltaram aqui no Brasil contra a decisão foram reprimidos. D. Pedro também determinou que nenhum decreto que as Cortes inventassem lá em Portugal teria sentido aqui, a não ser que ele próprio o assinasse com um "Cumpra-se".
Portugal ficou "P da Vida" e mandou tropas para cá, que o imperador logo tratou de despachar de volta.
Além disso, D. Pedro formou um novo ministério, que tinha brasileiros e portugueses, mas a chefia era de um brasileiro: José Bonifácio de Andrada e Silva, esse foi o cara. E tratou de convocar uma Assembléia Constituinte, para elaborar uma Constituição para o Brasil.
Ela marca a adesão do príncipe regente ao Brasil e à causa brasileira, que vai culminar em nossa Independência, no mês de setembro daquele ano. O Dia do Fico, deste modo, é um dos marcos do processo de libertação política do Brasil em relação a Portugal.
Ela marca a adesão do príncipe regente ao Brasil e à causa brasileira, que vai culminar em nossa Independência, no mês de setembro daquele ano. O Dia do Fico, deste modo, é um dos marcos do processo de libertação política do Brasil em relação a Portugal.
Um resumo do que foi o "Dia do Fico" para você que curti e compartilha nossa coluna. Em falar em "Fico", me deu uma vontade de comer figo, vou comprar e vou aproveitar a promoção das bananas que a senhora me disse na fila do banco ontem.
MOMENTO PARA PENSAR DE HOJE
"Não julgue para não ser julgado"
MOMENTO PARA REFLETIR DE HOJE
Bom dia para todos e bom final de semana.
Ariel Villanova
O seu amigo de todos os dias
