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Detalhes do debate para Governador do Rio na Globo



No último debate dos candidatos ao governo do Rio antes das eleições deste domingo, realizado ontem pela TV Globo, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que busca a reeleição e aparece em primeiro nas pesquisas de intenção de votos, tornou-se o alvo de Lindbergh Farias (PT), Marcelo Crivella (PRB), Tarcísio Motta (PSOL) e Anthony Garotinho (PR), que aproveitaram para destacar a ligação do peemedebista com o ex-governador Sérgio Cabral. Durante boa parte do debate, os adversários deixaram as propostas de lado para atacar Cabral e o atual governo. Pezão, por sua vez, pela primeira vez, lembrou que Garotinho, Crivella e Lindbergh têm mandatos no Congresso e disse lamentar que eles não tenham, por exemplo, ajudado o estado discutindo as regras de cobrança de juros por endividamento.



— Lamento que o senador Crivella, o senador Lindbergh e o deputado Garotinho (não) tenham discutido o endividamento do estado e a dívida nesses anos. O senador Crivella tem 12 anos dentro do Congresso Nacional. Poderiam ter discutido o endividamento — disse Pezão, defendendo a renegociação das dívidas dos estados.

— O povo foi às ruas no ano passado e verificou que havia uma máfia no governo e acusou o governador, (gritou) fora Cabral. Por incrível que pareça, Cabral deve estar rindo agora em casa, porque seu candidato é o primeiro nas pesquisas — disse Crivella, que respondia, no primeiro bloco, a uma pergunta feita por Lindbergh sobre Educação. Pacificação em debate.

Ao longo do debate, Pezão e Garotinho, apontados pelas pesquisas de intenção de votos como os favoritos ao segundo turno, travaram uma discussão sobre segurança pública. O candidato do PR perguntou por que Pezão teria acabado com projetos sociais em comunidades com UPPs, como o Jovens pela Paz. Pezão atacou:

— Os projetos não funcionaram por falta de Segurança. A gente priorizou começar com os jovens desde cedo. Não fizemos programas para enganar. Estamos investindo mais em programas sociais do que foi investido no governo da Rosinha (mulher de Garotinho e ex-governadora). Só que a gente não quer explorar a miséria dessas pessoas que passaram 20, 30 anos abandonadas. Nós avançamos e queremos avançar muito mais nessa área.

Garotinho, então, citou os cantores Naldo e Mumuzinho como beneficiados pelo Jovens pela Paz. O ex-governador disse que era "mentira" que a política de pacificação foi no governo Cabral. Ele afirmou que a primeira comunidade pacificada foi em Santa Teresa, onde fica a sede do Bope. Garotinho, no entanto, confundiu-se. O Bope foi instalado na Tavares Bastos, no Catete.

— A polícia de proximidade não se faz só com política. Se faz com social, com Educação — disse Garotinho.

Pezão também foi alvo de Lindbergh, que lembrou que o atual governador foi secretário de governo de Rosinha Garotinho e que o candidato do PR o indicou para vice de Cabral. Tarcísio também fez críticas a Garotinho. O candidato do PSOL disse que as milícias "nasceram" no governo do candidato do PR, "cresceram" no governo de Rosinha e de "seus pupilos", referindo-se a Cabral e a Pezão. Garotinho reagiu:

— Nunca fui conivente e não nasceu (milícia) no meu governo, já existia. Mas ganharam poder e prestígio no governo Cabral/Pezão. (Se eleito) o que vou fazer? Agir dentro da lei, o governo não será conivente.

Tarcísio, então, chamou-o de mentiroso.

— O mentiroso profissional é o que acredita na própria mentira — acusou, aproveitando para dizer que Garotinho, Cabral e Pezão são iguais. Crivella partiu logo no começo do debate para o confronto direto com Pezão. O candidato do PRB disse que o governo Cabral/Pezão teve "escândalos terríveis", lembrando o episódio dos guardanapos, em Paris, o Maracanã e o "caos" no transporte. Pezão reagiu dizendo ter participado de "um governo que entrou pela primeira vez nas comunidades, que criou as UPAs:

— (Governo que) distribuiu remédios, que tem 280 mil jovens com horário integral, que reestabeleceu relações com o governo federal, (fez) metrô para Barra e vai fazer para Niterói, comprou nove barcas e vai ter mais quatro. Desse governo faço parte e me orgulho.

Crivella respondeu que "cumprir o dever não dá o direito de manter escondido os escândalos. Fazer o bem não lhe dá o direito de fazer o mal. É obrigação". Voltou então a lembrar que Cabral foi alvo das manifestações de junho de 2013.

— Vim debater o futuro do estado, me surpreende seu posicionamento — disse Pezão, que completou: — (O senhor Crivella) poderia ter apresentado uma série de emendas e não o que a gente vê na sua atuação no Senado. Fico entristecido com o comportamento do senhor. Tenho certeza do legado que defendo nestas eleições. Não dormimos em berço esplêndido. A gente sabe que trabalhou e quer avançar mais.

No 2º bloco, as perguntas foram feitas por temas: Educação, funcionalismo, Jogos Olímpicos, habitação e Saúde. Pezão foi o único que citou a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição. No Rio, Dilma, além de Pezão, tem na sua base aliada o apoio de Garotinho, Lindbergh e Crivella. Ao responder a uma pergunta de Garotinho sobre funcionalismo público, Tarcísio acusou o adversário de esconder "atitudes cabralinas", referindo-se a Cabral, dizendo que, como professor da rede estadual, ficou 11 anos sem receber reajuste salarial.

Já Crivella, aliado do governo Dilma, de quem foi ministro, lembrou novamente os casos suspeitos de corrupção na Petrobras. O governador também foi cobrado por Crivella pela dissidência pró-Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência, no PMDB do Rio. O senador afirmou que o Aezão teria sido uma traição à parceria que Pezão sempre disse ter com Dilma.

— Meu relacionamento com a presidente Dilma, não preciso aqui ficar explicando. É muito bom — reagiu Pezão.

Ao longo do debate, Crivella e Tarcísio foram os que mais partiram para o ataque. O candidato do PSOL trouxe o caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo à tona. Pezão retrucou:

— Se tem um governo que investiu em elucidação de crime e desaparecimento, foi o nosso. Vamos continuar a investir. As câmeras que detectaram o desaparecimento do Amarildo, fomos nós que colocamos. Nós sabemos que ainda temos muito para avançar na Segurança Pública. Neste estado, sumiam diversos Amarildos por dia. Ninguém ficava sabendo. Hoje, tem polícia e delegacia.

Repetimos o que falamos, na nossa opinião quem apareceu e ficou mais conhecido no estado foi o professor Tarcísio. Sabemos que já participou de outros debates televisivos mas não em uma emissora de grande audiência no Rio de Janeiro como a Globo. Acho que foi o que se deu bem. Pezão estava nervoso no começo chegando a gaguejar onde demostrava que estava tentando lembrar as coisas que memorizou mas foi bem. Lindbergh parecia que estava de comum acordo e Crivella me mostrou mais inteligente que me parecia, também demonstrando no primeiro intervalo antes da imagem ir para o comercial e a apresentadora falava o que aconteceria ao voltar, os dois se abraçaram como se fossem amigos de infância. Garotinho aquela vaselina de sempre. O meio do debate foi como outros qualquer .

Luiz Fernando Pezão, e aparece em primeiro nas pesquisas de intenção de votos, tornou-se o alvo de Lindbergh, Marcelo Crivella, Tarcísio Motta e Anthony Garotinho, que aproveitaram para destacar a ligação do Pezão com o ex-governador Sérgio Cabral. Durante boa parte do debate, os adversários deixaram as propostas de lado para atacar Cabral e o atual governo. Pezão, por sua vez, pela primeira vez, lembrou que Garotinho, Crivella e Lindbergh têm mandatos no Congresso e disse lamentar que eles não tenham, por exemplo, ajudado o estado discutindo as regras de cobrança de juros por endividamento.

E ele tem razão por que não falaram antes e deram uma solução?

Acho que em uma escala quem se deu bem com o debate, por ser Globo foi o Professor Tarcísio, Lindbergh, Pezão, Marcelo e Garotinho.

Esse debate não vaio mexer la em cima na tabela mas vai mexer em baixo com o Professor Tarcísio incomodando o penúltimo colocado e quem sabe ultrapassando. Esse debate só serviu para o Tarcísio. O Professor é quem ganhou com esse debate.