Ela alegou que a empresa falhou ao não informar de forma adequado os consumidores sobre os riscos de desenvolver câncer usando o talco. Eva usou o talco Johson $ Johnson diariamente desde os anos 1950 até 2016 e foi diagnosticada com câncer de ovário em 2007, segundo documentos entregues ao tribunal.
No processo, ela alegou que desenvolveu a doença "como um resultado da natureza excessivamente perigosa e defeituosa do talco em pó". A sentença inclui US$ 70 milhões (cerca de R$ 220 milhões) em compensações e US$ 347 milhões (cerca de R$ 1,09 bilhão) em multas, disse uma porta-voz dos advogados de Eva.
A decisão vem após julgamentos que resultaram em mais de US$ 300 milhões (cerca de R$ 943 milhões) em multa contra a Johnson & Johnson no estado americano do Missouri. Durante o julgamento, os advogados de Eva acusaram a empresa de encorajar mulheres a usarem seus produtos de talco, apesar de anos de estudos que ligam diagnósticos de câncer de ovário e mortes ao uso de talco genital.
Os advogados da Johnson & Johnson argumentaram que vários estudos científicos, bem como agências federais, incluindo a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, não mostraram que esses produtos são cancerígenos. "Vamos recorrer da decisão porque somos guiados pela ciência, que apoia a segurança do Johnson's Baby Powder", disse Carol Goodrich, porta-voz da empresa.
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