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Portela conquista o título de 2017

Maior campeã do Carnaval carioca, a Portela conquistou seu 22º título, acabando com um jejum de 33 anos. Com o enredo “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar”, sobre a importância dos rios para a formação da humanidade, a escola apresentou um show de inventividade e pediu justiça às vítimas de Mariana na avenida.

Em uma apuração emocionante, disputada décimo a décimo, Portela e Mocidade estavam empatadas até o último quesito. Quando chegou a leitura de enredo, Mocidade teve duas notas 9.9 e ficou com o segundo lugar.
A comissão de frente da Portela representou a piracema, fenômeno em que os peixes nadam contra a correnteza para a reprodução. O carro abre-alas traz a tradicional águia em um tripé à sua frente e representa a fonte onde nasce o rio azul e branco. A ocupação dos rios pelas antigas civilizações, os seres que habitam as águas, a influência para as artes foram tratados em alas e alegorias da escola.

Em um dos momentos mais marcantes do desfile, um carro alegórico lembrou a tragédia do Rio Doce, em Mariana (MG).

Como esperado, Unidos da Tijuca e Paraíso do Tuiuti tiveram as piores notas de alegorias e adereços. As duas, que tiveram acidentes com feridos, tiveram 29,4 e 29,5 pontos na soma dos quatro jurados, não obtendo nenhuma nota dez.

No quesito evolução, o sexto a ter suas notas lidas, as duas agremiações também tiveram as piores marcas, o que as isolou na lanterninha da tabela. Em evolução, a Tijuca somou 29,4 pontos, enquanto a Tuiuti anotou 29,2, os piores resultados entre todas as competidoras.


Apuração das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro



















Sem rebaixamento

Após um Carnaval ofuscado por dois trágicos acidentes envolvendo carros alegóricos de Paraíso do Tuiuti e Unidos da Tijuca, que deixaram mais de 30 feridos, a Liesa decidiu que nenhuma escola será rebaixada.
Representantes de todas as escolas, em sua maioria presidentes, participaram da reunião e chegaram a um acordo. Ricardo Farid, presidente da Beija-Flor, disse que as escolas coirmãs acharam que era justo não haver penalização por causa dos acidentes.

A Mocidade foi a única escola que votou contra a decisão da Liesa. A solicitação do não rebaixamento foi feita pela Unidos da Tijuca. "Somos solidários às escolas, mas achamos que isso abre um precedente perigoso. Ano que vem teremos que dividir a subvenção de 12 escolas para 13, haverá mais uma escola ocupando um barracão. Não achamos justo mudar as regras depois de o jogo ter começado, mas vivemos num país democrático e a maioria decidiu assim", disse o vice-presidente da Mocidade, Rodrigo Pacheco.

Sem a queda de uma escola para o Grupo A e com a subida da campeã do acesso, o Grupo Especial terá 13 escolas em 2018. Duas serão rebaixadas no ano que vem para o grupo de acesso.



Fonte : UOL
Fotos : UOL