A coordenadora do curso de Enfermagem, professora Priscila Pradonoff, ressalta que lavar as mãos com água e sabão, a partir de agora, passa a ser regra, além do uso contínuo de álcool gel. Como o vírus se propaga pelo contato com secreções, partículas de saliva, tosse e espirro, deve-se evitar colocar as mãos nos olhos, boca e nariz, principalmente após o toque em superfícies que possam estar contaminadas, como corrimão, maçaneta, balcão de atendimento e torneira de banheiro. Também é recomendável que locais fechados, com aglomeração de pessoas, sejam evitados até o fim do inverno. Outra dica é o uso de garrafas individuais de água, evitando o compartilhamento de copos e outros objetos de uso pessoal.
Priscila lembra que, juntamente com os cuidados preventivos, o reforço da vacinação anual é fundamental, pois o ciclo de vida dos anticorpos de proteção recebidos em cada dose diminui com o passar dos meses. A população deve ficar atenta aos sintomas, especialmente quando apresentar febre acima de 38ºC, dores muscular e de cabeça intensas, tosse seca e contínua, leve dor de garganta, falta de apetite, calafrios e ardor nos olhos. Nos casos em que a influenza se apresenta sem complicações, o tratamento requer medicação sintomática, hidratação, alimentação leve e repouso. “Independente da intensidade, é essencial passar pela avaliação de um profissional de saúde”, ressalta a enfermeira.
Vacina
A campanha nacional de vacinação contra influenza A/H1N1, que começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio, foi antecipada no Rio de Janeiro e as doses da vacina já estão disponíveis para crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. A vacina imuniza contra os três subtipos de vírus da gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.