A preocupação do governo é agravada por causa da microcefalia causada pelo vírus zica transmitido pelo aedes aegypti que também é o vetor da dengue e da febre chikungunya.
Conforme o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a microcefalia pela primeira vez na história é uma epidemia que atinge vários países.
No Brasil, foram notificados 1761 casos suspeitos que precisam ser ainda confirmados por meio de tomografia. Os casos, por enquanto, estão concentrados no Nordeste – especialmente em Pernambuco (que registra 783 ocorrências).
Segundo Marcelo Castro, a doença não ficará restrita ao Nordeste e poderá se espalhar por todo o país.
Para evitar a expansão da doença, campanha nacional com a participação do Exército, Defesa Civil e agentes de saúde mobilizará a população e destruirá criadores.
Nas áreas que dependem do fornecimento de água por caminhão-pipa, o ministro da Saúde disse que se usará larvicida na água distribuída.
Marcelo Castro também anunciou que em futuro próximo os mosquitos machos geneticamente modificados do aedes aegypti serão utilizados para quebrar o ciclo de reprodução da espécie.
Além disso, o ministro anunciou que o Instituto Butantã, de São Paulo, está finalizando a criação de uma vacina contra a dengue.
A informação foi confirmada pelo governador paulista, Geraldo Alkimin, que esteve em Brasília para reunião de governadores com a presidenta Dilma Rousseff.
Segundo ele, a vacina atacará os quatro tipos de dengue existentes no Brasil. A vacina já foi testada em laboratório com animais e agora aguarda autorização da Anvisa para ser testada em pessoas.
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira um protocolo emergencial de vigilância e resposta aos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika. O documento contém a definição de casos suspeitos da doença e apresenta um sistema de notificação e investigação laboratorial.
Matéria : Gilberto Costa
Fonte : Rádio Agência Nacional
Fonto : Campanha Internet