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Ataques terroristas em Paris deixam 100 mortos até o momento.

Explosões ocorreram próximo ao Stade de France, em Paris, na noite de sexta (13), durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha. Além disso, três tiroteios simultâneos deixaram 42 mortos e dezenas de feridos em outros pontos da cidade, segundo a polícia parisiense. Há ainda 100 reféns em uma casa noturna. A rede de TV francesa BFM, citada pela CNN, diz que os mortos são 60.

O presidente francês, François Hollande, afirmou em declaração em rede nacional que está declarado estado de emergência em toda a França e que as fronteiras serão fechadas.

Em Paris, os hospitais entraram em "Plano Branco", um estado de emergência e crise, segundo o "Le Monde".

A polícia confirmou ainda que há 100 reféns na casa de espetáculos Bataclan, no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement. Estão sendo mantidas no local pessoas que assistiam a um show da banda Eagles of the Death Metal.

Segundo um dos jornalistas do "Libération", que cita um policial no local, um homem no interior do Bataclan teria explosivos.

O jornal também citou o relato de um jornalista da "Europe1", que estava no interior do Bataclan nesta noite: "Vários indivíduos armados entraram no meio do show", afirmou. "Dois ou três indivíduos não mascarados entraram com armas automáticas do tipo kalachnikov e começaram a atirar no público". O jornalista disse, ainda, que a ação durou de 10 a 15 minutos e que os atiradores eram jovens.

Ao jornal "Le Figaro", uma testemunha contou que viu dois homens armados entrarem no Bataclan. "Eles estavam armados, vestidos normalmente: eles atiraram no exterior e no interior da sala", afirmou a testemunha.

O jornalista francês Erwan Desplanques afirmou, em sua conta to Twitter, que um amigo que conseguiu escapar do Bataclan disse que havia cinco ou seis atiradores no local e que eles mencionaram a Síria.

A polícia emitiu um alerta, pedindo que os parisienses não deixem suas casas, "a não ser em caso de absoluta necessidade". Lugares públicos devem reforçar a segurança nas entradas e acolher aqueles que estiverem em necessidade. A polícia também ordenou que se interrompam as manifestações e eventos em áreas externas.

- Explosões próximo ao Stade de France, em Paris, durante jogo entre as seleções da França e Paris

- Três tiroteios aconteceram em outros pontos da cidade

- A policia parisiense afirmaram que há 42 mortos, dezenas de feridos em outros pontos da cidade e 100 reféns na casa noturna Bataclan

- Segundo a jornalista Carolina Cimenti, houve tumulto para que as pessoas deixassem o estádio e espera por orientações

- Segundo o jornal “Le Figaro”, uma testemunha contou que viu dois homens entrarem armados no Bataclan

- Obama se pronuncia a favor da França dizendo que EUA estão prontos para ajudar a França a "responder" ao ocorrido

- O presidente da França, François Hollande, declarou em rede nacional que está estado de emergência em toda o país e que as fronteiras serão fechadas

- Segundo a assessoria do Itamaraty, a cônsul do Brasil em Paris, Maria Edileuza Reis, não informou sobre nenhum brasileiro ferido nos atentados

Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo no restaurante Petit Cambodge no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. De acordo com o "Liberation" e a rede de TV CNN, há "diversos mortos". A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.



(Foto: Reprodução/Reuters)

Um repórter do "Liberation" que está no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram.

Um segundo tiroteio teve como cenário o bar "Le Carillon", segundo o Liberation. Na sequência, outro tiroteio foi registrado no 11º arrondissement.

A BBC, o Liberation e o "Le Monde" afirmam também que houve três explosões do lado de fora do Stade de France, mas a polícia ainda não informou se há feridos no local. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança e está na sede do Ministério do Interior, onde acompanha o caso e participa de uma reunião de emergência.

Após o final do jogo, o público começou a ser liberado lentamente.

O presidente americano Barack Obama fez um pronunciamento em que disse que a situação é “ultrajante” e que os EUA farão o que for possível para ajudar a França. “Faremos o que for necessário pra trabalhar com os franceses e as nações ao redor do mundo para buscar justiça”, disse. “Não quero especular no momento quem é o responsável até que sejamos informados pelas autoridades francesas que a situação está sob controle”. Obama disse ainda que o que aconteceu foi "um ataque contra toda a humanidade".

"Aqueles que acham que podem aterrorizar o povo da França e os valores que eles representam estão errados", afirmou Obama, dizendo que os EUA estão prontos para ajudar a França a "responder" ao ocorrido.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, escreveu em seu Twitter uma mensagem em que diz: "Estou chocado pelos eventos em Paris nesta noite. Nossos pensamentos e orações estão com os franceses. Faremos o que for possível para ajudar".

Segundo a Reuters, oficiais de segurança dos Estados Unidos acreditam que os ataques de Paris sejam coordenados. Já o vice-prefeito de Paris afirmou que ainda é cedo para saber se os ataques foram coordenados, mas que isso não pode ser descartado.

Ameaça
O hotel Molitor de Paris, onde está hospedada a seleção alemã de futebol, foi evacuado ao final da manhã desta sexta-feira (13) devido a um alerta de bomba.

Os jogadores alemães foram levados para outro hotel.

Uma equipe especializada em explosivos esteve no local.



(Foto: Christian Hartmann/Reuters)
Fonte : UOL