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| (Foto - Reprodução Inter TV - Imagem Alcimar Costa) |
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) também respondeu à acusação dessas famílias de que um mesmo médico teria sido negligente ao deixar as mulheres esperando por tempo demais para fazer o parto.
De acordo com a direção da Fundação Hospitalar, que é uma instituição filantrópica conveniada à prefeitura de Araruama, "a Secretaria Municipal de Saúde pediu a imediata apuração dos fatos a direção da fundação, assim como o afastamento do médico envolvido nos dois casos citados até que as circunstâncias dos atendimentos sejam devidamente esclarecidas", explicaram em nota.
Entenda o caso
Também em nota, o Cremerj divulgou que, caso seja feita uma denúncia, "o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro abrirá uma sindicância para apurar o caso. Se o médico for considerado culpado, ele será enquadrado em uma das penalidades de acordo com o Código de Ética Médica, que pode ser desde advertência confidencial em aviso reservado até a cassação do CRM do médico. Para realizar a denúncia, a vítima ou um familiar deve vir até a sede ou uma seccional do Cremerj para formalizá-la".
Nesta segunda-feira (23), uma mulher deu à luz a um bebê morto após esperar por quase três dias pelo parto na unidade. De acordo com o familiares, ela chegou na madrugada de sábado e um médico a deixou na espera por um parto normal, mas o parto só foi feito na segunda após uma troca de plantão e a chegada de outro médico. Na mesma segunda, uma adolescente de 17 anos teve seu bebê em casa após ser liberada por esse mesmo médico, segundo os laudos.
-G1
