(Foto Divulgação Petrobras) |
Ainda de acordo com o Sindipetro-NF, o surto começou na semana passada, quando os funcionários teriam comparecido à enfermaria da plataforma com os mesmos sintomas: dor de cabeça, vômito, febre e falta de apetite, durante pelo menos três dias. O caso chegou ao conhecimento do sindicato por meio de denúncia dos próprios trabalhadores, no último sábado.
Segundo ele, um trabalhador disse por telefone que aproximadamente 20 pessoas começaram a sentir os sintomas na semana passada. Como houve troca de turno, algumas delas foram para casa passando mal. O diretor destacou que a informação recebida pelo sindicato é de que quase todos se recuperaram a bordo.
“Apenas um trabalhador, que é terceirizado, desembarcou. Soubemos que ele ficou sete dias doente a bordo”.
“Tudo leva a crer que foi contaminação por alimento. Pode ter sido por carne ou peixe estragado ou até por falta de higienização. Já recebemos reclamações que a alimentação na plataforma está com a qualidade muito baixa. Queremos que haja uma melhoria na comida e na limpeza dos quartos”, disse o diretor da Sindipetro-NF, Marcelo Nunes.
Todo o setor de desembarque esta preocupado principalmente cidades que dispõe de seus aeroportos para a utilização de desembarque dos funcionários das plataformas na qual está incluído também a plataforma com o caso de virose.
Petrobras nega surto de virose
A Petrobras informou, por meio de nota, que não aconteceu um surto de virose na plataforma P-20. De acordo com a empresa, apenas um trabalhador desembarcou por causa de uma doença respiratória viral e não foram registrados outros casos.
“O trabalhador recebeu avaliação pré-hospitalar na unidade e, em seguida, foi desembarcado, no Norte Fluminense, onde passou por atendimento médico, tendo sido liberado no mesmo dia”, explicou. Ainda segundo a nota, o trabalhador encontra-se em condições normais de saúde.
-O Dia