(Foto Reprodução Inter TV) |
São 85 agentes espalhados pelos municípios de Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, e Saquarema, que fiscalizam, entre outras infrações, o abuso de condutores de motos aquáticas. Muitos não respeitam a distância exigida e invadem a área dos banhistas. O perigo fica ainda maior na alta temporada, com praias e lagoas sempre lotadas.
Registros de moradores e turistas mostram o risco para os banhistas. Motos aquáticas, algumas em alta velocidade, circulam perto das pessoas que estão na água. Um ato de desrespeito à norma, que exige uma distância de pelo menos 200 metros da faixa de areia.
Fiscalização
De acordo com o Comandante da Capitania dos Portos de Cabo Frio, João Guilherme Dantas, a fiscalização é principalmente para prevenir. "É importante manter a distância do banhista. A prudência é a melhor coisa na navegação", explicou.
São muitas as regras para pilotar o equipamento, que se enquadra na categoria "esporte e recreio", a mesma das lanchas. As instruções de segurança são importantíssimas para quem utiliza um meio de transporte na água. Desde 2012, para pilotar motos aquáticas é preciso ter passado por aulas práticas para tirar carteira de habilitação. São necessárias três horas a de atividades na água e o aluno também precisa passar por um teste teórico.
Habilitação
Apenas no ano passado, a Capitania dos Portos emitiu 1.056 carteiras de habilitação para motos aquáticas. Todo o processo para retirar a documentação, inclusive as aulas, custam em média, R$ 800. Para Araken Senos, instrutor de moto aquática, é importante a experiência com o veículo. "A moto aquática é um veículo de manobra e velocidade muito rápida. Então tem que ter noção do que ele (aluno) está operando", afirmou.
-G1