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Búzios limita as excursões

(Foto Ascom Armação de Búzios)
Quem pensa em pegar um veículo de turismo rumo a Armação dos Búzios, vai ter que gastar um pouco mais. A cidade tem cobrado taxas salgadas pela entrada de ônibus, micro-ônibus e vans destinados à excursão ou eventos na cidade. 

Somente no último fim de semana uma fiscalização da prefeitura proibiu a entrada de sete veículos que não possuíam autorização para circular na cidade.

Além deles, três buscaram a regularização e dois saíram de forma irregular. Uma van que estava seguindo para Macaé foi acompanhada pela Guarda Municipal até a saída do município. Ao todo, foram parados 27 veículos que tentavam burlar a lei 999, que vigora desde março do ano passado, limitando o acesso das excursões na cidade. De acordo com a prefeitura, a ação vai continuar durante todo o verão.

Até dezembro de 2014, os veículos destinados a excursão tinham que retirar a permissão no Pórtico, no bairro de Manguinhos, o que, segundo a prefeitura, causava transtornos no trânsito da cidade. Agora o “check-in” também pode ser feito no Centro de Informações Turísticas da Rasa, onde os veículos devem apresentar a autorização.

A taxa varia de R$ 200 a R$ 1.800, de acordo com o tamanho, capacidade e destino do veículo dentro da cidade. Passar apenas um dia curtindo as praias do balneário mais baladado da região, por exemplo, sai mais caro, enquanto ficar o fim de semana todo gastando em pousadas e no comércio local fica mais em conta. 
A autorização deve ser solicitada com três dias de antecedência, pelo site buziosdigital.rj.gov.br

Segundo o secretário de Turismo, José Márcio dos Santos, essa medida não representa um preconceito com as pessoas que querem frequentar a península. 

“É uma forma de controle. Já tivemos finais de semana em que houve superlotação e o município parou. Moradores não conseguiam ir para suas casas. Muitas empresas estavam tentando descumprir essa lei e montamos a operação para coibir isso e orientá-las”, contou. 

Segundo ele, a prefeitura não está proibindo a entrada dos veículos, mas exigindo que estejam legalizados e devidamente orientados

Texto - Eduardo Ferreira


-O Dia






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