Hoje acordei um pouco preocupado. A poucos dias, ou semanas, soubemos de um meteoro se desintegrou no céu de Bucareste, na Romênia , e um rastro de chamas deixou a cidade iluminada nas primeiras horas da manhã, quando ainda deveria estar escuro.De acordo com a a Agência Espacial Romena, o fenômeno se deu porque um meteoro invadiu a atmosfera da Terra a uma altitude de cerca de 50 km sobre a área entre as cidades de Bucareste e Vrancea.
O evento aconteceu por volta das 3h da manhã e foi registrado por câmeras de vigilância em diversos pontos da cidade.(segue vídeo abaixo).
O evento aconteceu por volta das 3h da manhã e foi registrado por câmeras de vigilância em diversos pontos da cidade.(segue vídeo abaixo).
É provável que o meteoro tenha se desintegrado por completo ao entrar na atmosfera. Ele não deixou qualquer dano na cidade. Ai vou usar aquela mesma frase que uso e que o cantor Thiaguinho fala em sua música, que você já esta acostumado, "Caraca moleque".
Isso é preocupante, e fui atrás de informações. Pesquisando descobri que a parada é mais sinistra do que pensava.
Isso é preocupante, e fui atrás de informações. Pesquisando descobri que a parada é mais sinistra do que pensava.
Meu irmão, hoje sobre nossas cabeças, existem mais de 8.000 satélites artificiais na órbita terrestre. Desses, cerca de 60% estão desativados e com rota descontrolada. Além dos satélites do Sistema de Posicionamento Global, satélites de comunicações, satélites científicos, satélites militares, também existe uma grande quantidade de lixo espacial.
O pior ainda, nessa pesquisa, se liga.....estão catalogados, aproximadamente, cerca de 23 mil objetos grandes o bastante para serem rastreados por radar, inadvertidamente postos em órbita ou que se tornaram obsoletos.
O número real varia, dependendo da agência que faz a contagem. Cargas que entram na órbita errada, satélites com baterias acabadas e restos de estágios propulsores de foguetes, todos contribuem para esse número, o que faz de nosso espaço, ainda a ser colonizado, um reflexo daquilo que sofremos aqui mesmo, na terra.
Embora qualquer coisa que esteja em órbita em volta da Terra seja tecnicamente um satélite, esse termo é tipicamente usado para descrever um objeto útil colocado em órbita com o propósito de executar uma missão ou tarefa específica.
Desde então, muitos acidentes acontecem no espaço e agente não sabe e , embora digam que é pequena a ameaça que esses objetos representam para nós na
superfície da Terra, existem relatos que contradizem tal afirmação.
A parada é sinistra e a gente como otários aqui na terra sem saber que pode cair uma coisa enorme em nossas cabeças.
Continuando descobri que:
A média de objetos do lixo espacial que reentram na atmosfera terrestre é 35 por mês, "maluco", você percebeu o que eu digitei, 35 por mês. Pare para pensar, são mais que um por dia.
A média de objetos do lixo espacial que reentram na atmosfera terrestre é 35 por mês, "maluco", você percebeu o que eu digitei, 35 por mês. Pare para pensar, são mais que um por dia.
A parada é sinistra ou não é? Outra coisa, concordamos que todos os objetos colocados em órbita um dia voltarão à Terra, embora isso possa levar centenas, milhares ou mesmo milhões de anos. Eu não quero estar aqui quando essas coisas caírem um dia, mas meus netos, bis-netos, tataranetos estarão. Coitados.
Um dos maiores objetos que já reentrou na atmosfera foi o estágio do foguete Saturno que em 1973 lançou o Skylab. O aparato pesava 38 toneladas e caiu no oceano Atlântico, em janeiro de 1975, passando sobre Los Angeles pouco antes de cair no Atlântico, perto dos Açores. É mole?
Cientistas insistem em afirmar que, felizmente (ou infelizmente), o lixo espacial ameaça mais os astronautas em suas naves no espaço do que as pessoas cá embaixo na Terra. A atmosfera acaba por consumir a maior parte dos fragmentos que poderiam cair, fazendo com que entrem em combustão antes de chegar ao solo. Nota-se no que falam que "a maior parte desintegra". E a menor parte meu filho cai a onde?
Relatos como o de 2008, contradizem tal afirmação. Um estranho objeto, com um metro de diâmetro, caiu a cerca de 150 metros da sede de uma fazenda em Montividiu, interior de Goiás. Não houveram danos, mas, se por sorte ou estatística, não sabemos quando os números vão estar a nosso favor.
Houve outros relatos sobre a queda de lixo espacial em território brasileiro. Em 1995, fragmentos de um satélite chinês de comunicação caíram no interior de São Paulo, no município de Itapira, assim como em 1966, um tanque de combustível de um foguete Saturno, com um metro de diâmetro caiu na costa do Pará, sendo achado por pescadores. Desculpe a forma que eu vou dizer, se essa "M' cai em um prédio?
O mais assustador foi o ocorrido em 11 de março de 1978, quando partes de um foguete soviético reentraram na atmosfera acima da cidade do Rio de Janeiro e caíram no Oceano Atlântico. Dizem os expectadores que foi um belo espetáculo. Inúmeros fragmentos, entrando em ignição devido ao atrito com a atmosfera, brilharam intensamente, enquanto “cortavam o céu”. Mas se a reentrada tivesse acontecido alguns minutos depois teríamos uma tragédia, pois a queda seria na área urbana do Rio e não no oceano. Ai ta vendo como o negocio é sinistro, ai ai ai.
Eu sei que satélites são essenciais para a nossa sobrevivência no mundo moderno, não há dúvidas, mas assim como nós devemos recolher o resto daquilo que consumimos em nossas casas para o lixeiro recolher, o lixo espacial deve ser também coletado por um lixeiro espacial igualmente de maneira a nos preservar de uma provável chuva em nossa cabeças.
Eu já resolvi, vou construir um guarda-chuva de aço para todos os meus descendente. Rssss.
Até amanhã e bom dia.
Até amanhã e bom dia.
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"Siga o caminho traçado em seu destino, não pegue atalhos"
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Parábola - Atalho em nossas vidas
Ariel Villanova
O seu amigo de todos os dias
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