Tentamos fazer um trabalho serio e com muito amor e carinho, como sempre fiz trabalhando em rádio e TV, para os amigos leitores. Obrigado pelo carinho.
Li uma cronica em um jornal que gostei muito e me identifiquei bastante. O nome da jornalista é Clara Braga e ela escreveu, que passo para vocês agora, algumas linhas que eu concordo.
O jornalismo vem passando por uma "metamorfose" negativa. Não se faz mais jornalismo com antigamente. Essa mudança faz com que o jornalismo seja tratado cada vez mais como uma questão de entretenimento e não de informação.
O que importa é que mais e mais pessoas estejam ligadas naquele canal, naquela hora exata. O que importa é que o dinheiro entre, e se o que vende é tragédia, vamos dar tragédia para as pessoas!O que acontece em nosso jornal. O que mais tem acesso é a tragedia. Não gosto de vencer concorrencia jornalistica com sofrimento dos outros. E as que mais vendem são exatamente aquelas com muito sangue, de preferências que a gente possa ver os ferimentos das pessoas bem de perto nas fotos, que é para sofrer junto. Ou então aquelas em que membros de uma mesma família se matam, ninguém nem sabe se foi isso mesmo que aconteceu, mas também nem tentam entender, o importante é achar um culpado, nem que para isso seja preciso maquiar um pouco a notícia. É mais importante a matéria do que o ser humano. Você deve ter visto no seu Facebook imagem satirizando esse momento, onde o acidentado está sofrendo no chão, pedindo ajuda, e tem um cara com seu telefone tirando foto primeiro e depois vai ajudar. Eu não sou assim, perco a matéria mas vou ajudar primeiro. (já aconteceu varias vezes isso)
Quando assistimos alguns filmes, ficamos chocados, indignados, como pode algo assim acontecer? Então chegamos em casa e nos deparamos com a notícia do carioca que vai ser executado na Indonésia. Um coitado carioca que pediu socorro até para o Papa e não teve seus pedidos de clemência atendidos. Um pobre instrutor de asa delta que só queria entrar na Indonésia com um pouco de cocaína. Então o país fica comovido, acha terrível, a querida presidenta tenta intervir, todos admiram seu esforço, mas nada feito. E a mídia com certeza comemorou sua execução, com certeza vende mais dizer que o cara foi executado e contar os detalhes de como foi, quantos tiros, onde foi, se ele sofreu, do que simplesmente dizer que ele foi solto e está sendo levado de volta ao Brasil. Nós, no sofá da nossa casa, inocentes, não percebemos que agora já somos todos abutres.
Pesquisando um pouco mais a fundo a tal execução, vi que essa conversa de instrutor de asa delta não passava de hobby que foi colocado como profissão para não dizer, o que o próprio carioca dizia: a profissão dele sempre foi traficante, nunca nada mais do que isso. Não estou aqui dizendo que ele não deveria ter tido uma chance mas, ele passou a vida traficando, viajando e guardava junto com ele fotos dos locais maravilhosos e mulheres belíssimas com as quais já esteve, tudo conquistado com muito dinheiro conseguido da sua real profissão: traficante! Que me desculpe o seus familiares de aqui estar falando a verdade e mostrando o lado verdadeiro dos fatos .
Li uma cronica em um jornal que gostei muito e me identifiquei bastante. O nome da jornalista é Clara Braga e ela escreveu, que passo para vocês agora, algumas linhas que eu concordo.
O jornalismo vem passando por uma "metamorfose" negativa. Não se faz mais jornalismo com antigamente. Essa mudança faz com que o jornalismo seja tratado cada vez mais como uma questão de entretenimento e não de informação.
O que importa é que mais e mais pessoas estejam ligadas naquele canal, naquela hora exata. O que importa é que o dinheiro entre, e se o que vende é tragédia, vamos dar tragédia para as pessoas!O que acontece em nosso jornal. O que mais tem acesso é a tragedia. Não gosto de vencer concorrencia jornalistica com sofrimento dos outros. E as que mais vendem são exatamente aquelas com muito sangue, de preferências que a gente possa ver os ferimentos das pessoas bem de perto nas fotos, que é para sofrer junto. Ou então aquelas em que membros de uma mesma família se matam, ninguém nem sabe se foi isso mesmo que aconteceu, mas também nem tentam entender, o importante é achar um culpado, nem que para isso seja preciso maquiar um pouco a notícia. É mais importante a matéria do que o ser humano. Você deve ter visto no seu Facebook imagem satirizando esse momento, onde o acidentado está sofrendo no chão, pedindo ajuda, e tem um cara com seu telefone tirando foto primeiro e depois vai ajudar. Eu não sou assim, perco a matéria mas vou ajudar primeiro. (já aconteceu varias vezes isso)
Quando assistimos alguns filmes, ficamos chocados, indignados, como pode algo assim acontecer? Então chegamos em casa e nos deparamos com a notícia do carioca que vai ser executado na Indonésia. Um coitado carioca que pediu socorro até para o Papa e não teve seus pedidos de clemência atendidos. Um pobre instrutor de asa delta que só queria entrar na Indonésia com um pouco de cocaína. Então o país fica comovido, acha terrível, a querida presidenta tenta intervir, todos admiram seu esforço, mas nada feito. E a mídia com certeza comemorou sua execução, com certeza vende mais dizer que o cara foi executado e contar os detalhes de como foi, quantos tiros, onde foi, se ele sofreu, do que simplesmente dizer que ele foi solto e está sendo levado de volta ao Brasil. Nós, no sofá da nossa casa, inocentes, não percebemos que agora já somos todos abutres.
Pesquisando um pouco mais a fundo a tal execução, vi que essa conversa de instrutor de asa delta não passava de hobby que foi colocado como profissão para não dizer, o que o próprio carioca dizia: a profissão dele sempre foi traficante, nunca nada mais do que isso. Não estou aqui dizendo que ele não deveria ter tido uma chance mas, ele passou a vida traficando, viajando e guardava junto com ele fotos dos locais maravilhosos e mulheres belíssimas com as quais já esteve, tudo conquistado com muito dinheiro conseguido da sua real profissão: traficante! Que me desculpe o seus familiares de aqui estar falando a verdade e mostrando o lado verdadeiro dos fatos .
Mas toda essa leve omissão na história já era de se esperar, afinal, sabemos muito bem que hoje, se quisermos ganhar apoio popular, não temos que lutar para contar a verdade, e sim ouvir o que a mídia quer passar, nem que para isso a notícia precise ficar um pouco maquiada e apelativa comovendo as pessoas. Não concordo.
Que fique muito claro que eu não estou aqui defendendo a execução, sempre fui contra a pena de morte. Também sei que no meio dessas novas informações que surgem agora, também tem exagero, informações maquiadas e tudo mais que a gente sabe que a mídia faz.
O que quero com isso tudo é dizer que temos que buscar sempre todos os lados de uma notícia, todas as informações possíveis antes de tirarmos uma conclusão, não vamos nos transformar nos abutres que mantêm um jornalismo raso e medíocre. Continuarei a fazer um jornalismo do bem mesmo que não alcance um patamar alto de sucesso com muitos leitores. Um jornal simples mas com verdade. Sem derrubar ninguém para conquistar mais leitores.
Bom dia para você amigo
MOMENTO PARA PENSAR DE HOJE
"Aqui se faz aqui se colhe"
MOMENTO PARA REFLETIR DE HOJE
Parábola da Pontuação correta para nossa vida
Ariel Villanova
O seu amigo de todos os dias
Que fique muito claro que eu não estou aqui defendendo a execução, sempre fui contra a pena de morte. Também sei que no meio dessas novas informações que surgem agora, também tem exagero, informações maquiadas e tudo mais que a gente sabe que a mídia faz.
O que quero com isso tudo é dizer que temos que buscar sempre todos os lados de uma notícia, todas as informações possíveis antes de tirarmos uma conclusão, não vamos nos transformar nos abutres que mantêm um jornalismo raso e medíocre. Continuarei a fazer um jornalismo do bem mesmo que não alcance um patamar alto de sucesso com muitos leitores. Um jornal simples mas com verdade. Sem derrubar ninguém para conquistar mais leitores.
Bom dia para você amigo
MOMENTO PARA PENSAR DE HOJE
"Aqui se faz aqui se colhe"
MOMENTO PARA REFLETIR DE HOJE
Parábola da Pontuação correta para nossa vida
Ariel Villanova
O seu amigo de todos os dias
