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Bom dia com Ariel Villanova - "Família é muito bom" - 8/12/2014

Bom dia família do Jornal O Resumo. Bommmmm diaaa amigosss!!!

Hoje é Dia da Família. Mas família mudou muito de tempos em tempos.

A família é o primeiro grupo a que pertencemos, é a primeira sociedade em que somos incluídos. É a partir dela que adotamos nossos padrões e que formamos nossa identidade.

Apesar disso, os modelos de família mudaram bastante ao longo do tempo.

Na Idade Média, as famílias eram extensas e as crianças de sete anos já eram tratadas como adultos: as meninas aprendiam os afazeres domésticos e os meninos, algum ofício profissional. A função da família era assegurar a transmissão da vida, dos bens e dos nomes, o que não implicava naturalmente em educação e envolvimento afetivo.

No Brasil, na época da colonização também não era diferente. A família era extensa e os casamentos eram arranjados conforme interesses. O papel de cada membro da família era diferente do que é hoje.

O pai, antigamente, tinha três funções: cuidar de sua mulher, governar os criados e cuidar para que os filhos multipliquem os bens conseguidos.

Acredita-se que o cerne da família como conhecemos hoje, tenha nascido a partir do amor romântico cultivado na Europa no século XVIII. Com o fortalecimento da burguesia, a família foi distanciada da sociedade e os padrões de intimidade foram estabelecidos.

Aos criados foram reservados cômodos separados e iniciou-se uma maior preocupação com a formação pessoal, moral e espiritual da criança. Uma nova afetividade passou a carerizar a família moderna. Surge então a família nuclear burguesa.

Apesar de esse ainda ser o padrão atual, podemos perceber algumas mudanças. Nem sempre os homens sustentam a casa, a mulher não ser restringe mais às tarefas domésticas, que agora são partilhadas por muitos homens.

Também é comum vermos crianças apenas com o pai ou com a mãe e isso deixou de ser um grande problema, como era visto no começo do século.

Uma das mais recentes tendências da família talvez seja a formação de casais homossexuais, que lutam pelo reconhecimento da união civil e pela adoção de crianças.

O padrão de família no Brasil apresentou algumas mudanças nas últimas décadas do século XX.

Dentre essas, se destacam:


Queda substancial do tamanho da família;
Aumento do número de famílias do tipo mulheres sem cônjuge com filhos;
Aumento do números de famílias cujas pessoas de referência são mulheres.

Família na definição do IBGE:


Família - Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, todos residentes na mesma casa.
Família unipessoal - pessoa que mora sózinha em uma casa.
Famílias conviventes - são aquelas famílias compostas por, no mínimo, duas pessoas cada uma, que residam na mesma unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo).
Relação de dependência doméstica - é a relação estabelecida entre a pessoa de referência e os empregados domésticos e agregados da família.
Normas de convivência - são as regras estabelecidas para o convívio de pessoas que moram juntas, sem estar ligadas por laços de parentesco ou dependência doméstica. Por sua vez, as "famílias conviventes".
Pessoas de referência da família - Pessoa responsável pela família , ou assim considerada pelos demais membros.

Nas duas últimas décadas houve uma queda substancial do tamanho da família.

O tamanho da família brasileira diminuiu em todas as regiões: de 4,3 pessoas por família em 1981, chegou a 3,3 pessoas em 2001. O número médio de filhos por família é de 1,6 filhos.

Em 2002, o número médio de pessoas na família se manteve o mesmo em quase todas as regiões e por isso a média para o país se manteve em 3,3 pessoas, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2003.

O número médio de filhos apresentou uma diferença mínima em relação do ano anterior: de 1,6 para 1,5 filhos na família em domicílios particulares.

Aumentou o número de famílias do tipo mulheres sem cônjuge com filhos.

Mas ainda predomina o padrão histórico de família, casal com filhos.

Cresceu o números de famílias cujas pessoas de referência são mulheres.

Desde a década de 80 vem crescendo continuamente a proporção de mulheres como pessoa de referência da família.

A primeira sociedade organizada no mundo é a família. Base de todas as outras sociedades, inicia-se com o matrimônio e é teoricamente formada pelos pais e filhos. O amor recíproco entre eles, a confiança, a cooperação, o respeito, a obediência, a compreensão e a tolerância mútuas são os preceitos básicos para que a família continue a existir.

É o amor, aliás, o que dá vida à família, quando firma os laços de união entre seus integrantes. O amor dos pais em relação aos filhos e dos irmãos entre si, a capacidade de renúncia.

A disposição de alguém privar-se de algo em favor do outro ou de todos: conforto, repouso, prazer. O pai e a mãe, por exemplo, trabalham para que não falte nada em casa e muitas vezes deixam mesmo de se divertir.

Ou, ao contrário, filhos adolescentes deixam às vezes de viver experiências típicas da sua idade - de só estudar, andar de skate ou paquerar - porque precisam trabalhar precocemente para ajudar nas despesas da casa.

Obviamente que a família de hoje já não é a mesma de ontem, muita coisa mudou na prática. Até mesmo o conceito de família como sempre a entendíamos é outro. Mas o importante é sabermos, jamais esquecermos que sem a família, uma situação difícil seria para nós extremamente pior.

Que viva a família! Sempre

MOMENTO PARA PENSAR DE HOJE
"Quem abre o coração à ambição fecha-o à tranquilidade."

MOMENTO PARA REFLETIR DE HOJE
Nem sempre o que parece é.

Bom dia pata todos

Ariel Villanova
O seu amigo de todos os dias