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Professores enfrentam justiça e permanecem em greve em Arraial do Cabo

(Foto - divulgação Sepe-Lagos) 
Apesar da determinação judicial para voltarem às salas de aula desde 30 de outubro, os profissionais de educação de Arraial do Cabo garantem que vão continuar a greve, iniciada em 30 de setembro. Eles que querem a regulamentação do plano de carreiras por parte do município.

Ontem, a prefeitura soltou nota oficial, convocando os pais de alunos a levarem seus filhos para as escolas da rede municipal, que estariam funcionando normalmente.

No dia 30 de outubro, a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargadora Leila Mariano, acolheu os argumentos suscitados pelo município em Ação Declaratória de Ilegalidade e Abusividade de Greve, reconhecendo que a paralisação dos professores do município estaria pondo em risco a prestação dos serviços de educação aos alunos da rede.

Em nota, a prefeitura informou que o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) já foi informado que os professores devem voltar às salas de aula, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, sem prejuízo de outras sanções, e "a insistência em manter a paralisação já se caracteriza afronta ao Poder Judiciário".

O Sepe Lagos informou que a greve é um direito legítimo da classe trabalhadora e que não vai voltar a trabalhar enquanto o plano de carreiras não for regulamentado para a categoria.

"São 11 anos sem concurso público, isso fere a Constituição Federal, não pode. A gente já teve até audiência com o prefeito e ele disse que faria o plano de carreira. Fizemos várias reivindicações e não fomos atendidos. Não vamos parar de lutar", disse a coordenadora do Sepe Lagos, Denise Teixeira.

Ainda segundo ela, Arraial do Cabo tem o pior salário da Região dos Lagos.

Os profissionais da educação voltarão a se reunir nesta próxima sexta-feira dia 7 de novembro para definir novo calendário de reivindicações.


Matéria : O Dia