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Cuidado : Justiça determina quebra de sigilo de alguns usuários do WhatsApp



Cuidado malfeitores. Algum informe ou comentários de um usuário, contra outro usuário como, racismo, fotos montagens pornográficas, homofobia, pedofilia ou coisas piores, se a pessoa se sentir lesada ela pode seguir o exemplo desse caso e pedir a justiça que a empresa responsável pela rede social no Brasil informe os IPs do infrator e ser julgado, sendo processado ou preso.

O caso que serve como exemplo é o caso que esta em andamento no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que determinou ao Facebook Brasil que informe quem são os autores de mensagens e montagens pornográficas no WhatsApp envolvendo uma estudante universitária da capital paulista.

O apelo foi feito no último dia 18, contudo, foi divulgado somente nesta quarta, 24 de setembro.

A companhia, que é detentora do WhatsApp desde o início do ano, informou porém, que não poderia divulgar tais dados pois o seu processo de aquisição não foi concluído. Além disso, o Facebook Brasil afirmou que a desenvolvedora do aplicativo é sediada nos Estados Unidos e não tem representação no Brasil.

O acordo foi fechado em fevereiro deste ano mas ainda não foi concluído. A expectativa é que todas as burocracias envolvidas no caso sejam resolvidas só a partir do ano que vem, quando as duas empresas passarão a ser uma só. Até lá, o WhatsApp continua sendo independente do Facebook, pelo menos no papel.

Apesar da resposta, segundo a decisão, a medida é passível de cumprimento por meio do recém implantado Marco Civil. "O serviço do WhatsApp é amplamente difundido no Brasil e, uma vez adquirido pelo Facebook e somente este, possuindo representação no país, deve guardar e manter os registros respectivos, propiciando meios para identificação dos usuários e teor de conversas ali inseridas – determinação, aliás, que encontra amparo na regra do artigo 13 da Lei 12.965/2014 [Marco Civil]", explicou o desembargador e relator do caso, Salles Rossi.

O TJ-SP pede que o WhatsApp revele os IPs dos perfis denunciados pela estudante e o teor das conversas, realizadas em dois grupos do app entre os dias 23 e 31 de maio deste ano. O Facebook Brasil tem até cinco dias para entregar os dados.

Que este caso sirva de lição e todos que estão ou foram prejudicados por algum comentário, acusação, descriminatória ou maléfica e que tenha desabona sua conduta, direta ou indiretamente, que entre na justiça pedindo o IP do caluniador para processa-lo.